Pick Manifesto 25 de Abril hoje: Cluster Arte da Performance & Performatividade nas Artes
Sinopse
Este livro pretende materializar o exercício de liberdade de pensamento e criação que procurámos instigar ao longo das oficinas dedicadas a refletir sobre o 25 de Abril organizadas pelo Cluster Arte da Performance & Performatividade na Arte (ICNOVA-NOVA FCSH e IHA-NOVA FCSH/ IN2PAST). Cada oficina foi coordenada em conjunto com um ou mais membros do cluster, respeitando a horizontalidade e ao mesmo tempo as individualidades, no sentido de estimular a diversidade que nos caracteriza. O livro reflete precisamente isso. No Prólogo acentuamos essa heterogeneidade através do registo fotográfico das oficinas e do que aí construímos em comum. Os capítulos seguintes, que têm por título os pilares da democracia que discutimos, foram entregues a membros do cluster que coordenaram ou/e participaram nas oficinas respetivas. As autoras dos mesmos escolheram como queriam abordar o tema, usando diferentes linguagens. Nos casos dos capítulos Paz, Educação e Pão — sendo que neste último caso foi desenvolvida uma leitura visual — foi seguida uma abordagem mais poética. No caso da Cultura, a construção do texto tem por base o excerto de uma entrevista ao convidado das oficinas dedicadas ao tema. Os capítulos da Habitação e da Saúde apresentam uma linguagem científica, assim como o Epílogo, dedicado a um questionamento em torno de metodologias académicas criativas e com assento na afetividade, para o qual vários membros do clustercolaboraram. O capítulo Q.B.: Performance Coletiva, tem na sua base o trabalho artístico de Helena Elias, membro do cluster, que generosamente adaptou a sua performance ao contexto do Pick Manifesto 25 de Abril hoje. Encerrámos o ciclo de oficinas precisamente com esta “performance-jantar-festa”, no dia 27 de Julho de 2024, no palco experimental da Partícula no Açúcar, em Lisboa. O capítulo contém o texto de apresentação da performance, da autoria de Helena Elias, e uma selecção fotográfica representativa de alguns dos momentos aí vividos.
O 25 de Abril ainda não terminou. Por isso, continuamos a construí-lo. Escolhemos fazê-lo experimentando novos espaços de liberdade na produção de conhecimento. O próprio Sérgio Godinho fala da relevância de o fazer, no texto que aqui publicamos e que encerra o livro, afirmando que a expressão da liberdade se mantém como uma urgência da atualidade.
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