https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/issue/feed Imprensa de História Contemporânea 2024-02-01T11:10:31+00:00 Pedro Martins imprensa.ihc@fcsh.unl.pt Open Monograph Press <div class="entry-content"> <p>A Imprensa de História Contemporânea é uma editora universitária especializada na divulgação de trabalhos de investigação originais nas áreas da História e das Ciências Sociais que incidam sobre o período contemporâneo. Criada pelo <a href="http://ihc.fcsh.unl.pt/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH</a> em 2017, a IHC pretende publicar estudos inovadores sobre a realidade portuguesa e os seus antigos espaços coloniais, encontrando-se também aberta à edição de ensaios sobre outras realidades geográficas, privilegiando as abordagens de carácter transdisciplinar. Pretendemos desta forma contribuir para a renovação continuada do conhecimento nas áreas em que editamos os nossos livros.</p> <p>Todos os livros da Imprensa de História Contemporânea são publicados em <strong>regime de acesso aberto</strong>, correspondendo ao compromisso do Instituto de História Contemporânea com as políticas de acesso aberto, e serão também objecto de edição em formato impresso.</p> </div> https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/57 As Casas dos Sovietes 2024-02-01T11:10:31+00:00 Yuri Slezkine slezkine@berkeley.edu <p><strong>Resumo:</strong></p> <p>Os edifícios desempenharam um papel importante na história soviética, desde o assalto ao Palácio de Inverno, em outubro de 1917, até à defesa da Casa Branca de Moscovo, durante a tentativa de golpe de estado de 1991. Nos anos 30, os «Velhos Bolcheviques» mudaram-se das «Casas dos Sovietes», antigos hotéis onde viviam de forma mais ou menos comunitária, para a «Casa do Governo», um grande edifício onde residiam em apartamentos de família, rodeados por guardas e criadas. E não foi só de edifícios realmente existentes que se fez a história da URSS, a qual se assemelhava a um grande apartamento comunitário. Esta coletânea inclui um artigo seminal sobre a União Soviética como uma federação multinacional, na qual diferentes repúblicas nacionais ocupavam quartos semiautónomos, seguindo-se um ensaio sobre a relação entre o amor jovem, os «Velhos Bolcheviques» e a domesticidade a que se viram condenados. Termina com uma conversa sobre as casas soviéticas, a historiografia sobre a URSS e o percurso do próprio Yuri Slezkine.</p> <p> </p> <p><strong>Sobre o autor:</strong></p> <p>Yuri Slezkine nasceu na Rússia em 1956. Viveu em Moçambique e em Lisboa no final dos anos 70 e início dos anos 80, antes de partir para os EUA, onde se tornaria historiador. É Professor Emérito Jane K. Sather na Universidade da Califórnia, Berkeley, e autor de The House of Government: A Saga of the Russian Revolution (Princeton University Press, 2017), The Jewish Century (Princeton University Press, 2004) e de Arctic Mirrors: Russia and the Small Peoples of the North (Cornell University Press, 1994).</p> <p> </p> <p><strong>ISBN:</strong><br />Versão impressa: 978-989-8956-50-7 / PDF: 978-989-8956-53-8 / ePUB: 978-989-8956-51-4 / mobi: 978-989-8956-52-1</p> <p><strong>DOI:</strong> https://doi.org/10.34619/i56w-w25u</p> <p>Depósito legal n.º 526259/24</p> 2024-02-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Imprensa de História Contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/43 Ar de Rock 2023-11-29T15:09:06+00:00 Ricardo Andrade ricardomiguelandrade@gmail.com <p><strong>Resumo:</strong></p> <p>Canções como Chico Fininho, de Rui Veloso e a Banda Sonora, e Cavalos de Corrida, do grupo UHF, constituíram os primeiros êxitos do «boom do rock português», expressão referente ao primeiro momento de grande sucesso comercial de repertório rock gravado e publicado em Portugal. No início da década de 1980, o «rock português» foi fulcral na consolidação de uma identidade juvenil «moderna» e cosmopolita crescentemente identificada com hábitos e estilos de vida provindos do universo cultural anglo-americano. A intensificação da aposta editorial neste repertório motivou o aparecimento de novos grupos, produtores fonográficos, empresas de som e de agenciamento de artistas, assim como a reconfiguração das características de várias bandas que procuraram alinhar-se com o fenómeno, inclusive no crescente recurso à língua portuguesa, aspecto até então frequentemente desprezado no âmbito do rock. Neste livro, são analisadas as principais transformações ocorridas nas práticas do rock em Portugal durante a segunda metade da década de 1970 e inícios da década de 1980, contemplando a articulação entre as várias indústrias ligadas à música e o papel dos seus agentes enquanto participantes activos na configuração da actividade dos grupos e dos seus respectivos repertórios.</p> <p> </p> <p><strong>Sobre o autor:</strong><br />Ricardo Andrade é doutorado em Etnomusicologia pela NOVA FCSH e investigador do Instituto de Etnomusicologia — Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md). Tem desenvolvido investigação sobre diversos tópicos relacionados com o universo da música popular em Portugal. É membro da direcção da Associação Lopes-Graça, da direcção da Associação José Afonso, da comissão executiva do Observatório da Canção de Protesto e curador do espólio de José Mário Branco depositado no Centro de Estudos e Documentação José Mário Branco — Música e Liberdade.</p> <p> </p> <p><strong>ISBN:</strong><br />Versão impressa: 978-989-8956-46-0 / PDF: 978-989-8956-49-1 / ePUB: 978-989-8956-47-7 / mobi: 978-989-8956-48-4</p> <p><strong>DOI:</strong><br />https://doi.org/10.34619/p3uo-3cqj</p> <p>Depósito legal n.º 517941/23</p> 2023-06-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Imprensa de História Contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/52 Pobreza e fome, uma história contemporânea 2023-11-30T16:08:23+00:00 Ana Isabel Queiroz ai_queiroz@fcsh.unl.pt Bárbara Direito b.direito@fct.unl.pt Helena da Silva helenadasilva@fcsh.unl.pt Lígia Costa Pinto ligiacpinto@gmail.com <p><strong>Resumo:</strong><br>Pobreza e fome, uma história contemporânea analisa a pobreza e a fome, problemas atuais olhados numa dimensão espácio-temporal, reunindo abordagens pluridisciplinares de 29 investigadores do IHC e de outros centros de investigação.</p> <p>Considerando dimensões políticas, económicas, sociais, culturais e ambientais, ele visa estimular o pensamento crítico sobre a degradação ambiental, a desigualdade e a discriminação social, ao mesmo tempo considerando questões como o racismo, a sobre‑exploração de humanos e não‑humanos, as questões de género, a poluição e as alterações climáticas.</p> <p>Publicada no âmbito do atual projeto programático do IHC e organizada em três partes, esta obra identifica e revê alguns dos temas mais relevantes para uma compreensão dos fenómenos da pobreza e da fome no Portugal contemporâneo.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Sobre as coordenadoras:</strong><br>Ana Isabel Queiroz é doutorada em Arquitetura Paisagista (Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, 2007), e é professora auxiliar do Departamento de Geografia e Planeamento Regional da NOVA FCSH. Investigadora integrada do Instituto de História Contemporânea (NOVA FCSH), coordena a linha temática «Mundos Precários e Sustentabilidade» e é membro da Direção (2021-2023). Entre 2014 e 2019, desenvolveu um projeto sobre a História das pragas agrícolas no período contemporâneo, financiado pela FCT. Tem publicado como editora e autora, livros e artigos no âmbito das Humanidades Ambientais. Entre outros, destaca-se o livro de que é co-editora Histories of Bioinvasions in the Mediterranean (Springer, 2018) e, recentemente, o artigo «Ecologia da caça, condições de vida e desigualdades (Aquilino Ribeiro, 1885-1963)» (Colóquio Letras, 2021).</p> <p>Bárbara Direito é doutorada pela Universidade de Lisboa (2013), foi entre Setembro de 2017 e Agosto de 2019 investigadora de pós-doutoramento e é, desde Setembro de 2019, investigadora contratada no CIUHCT-FCT/NOVA, onde desenvolve investigação sobre pecuária e políticas veterinárias em Moçambique colonial. Tem-se interessado por diferentes temas relacionados com a história do colonialismo em Moçambique no século XX, em particular nas áreas da história agrária, da história da medicina e da história ambiental, sobre os quais tem publicado em revistas nacionais e internacionais. Publicou recentemente o livro Terra e colonialismo em Moçambique – A região de Manica e Sofala sob a Companhia de Moçambique, 1892-1942 (Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 2020).</p> <p>Helena da Silva é doutorada em História pela École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (França) e pela Universidade do Minho (2010). É historiadora e investigadora no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (IHC-NOVA-FCSH). Foi responsável pelo projecto de investigação ‘Medical and Healthcare services in the First World War: the case of the Portuguese soldiers during and after the Great War (1914-1960)’, financiado pela FCT. É co-editora da revista Continuity and Change da Cambridge University Press. É autora de vários artigos e livros sobre história da saúde e da enfermagem, como La naissance de la profession infirmière au Portugal (2020), e coordenou junto de colegas livros como Centenário da Gripe Pneumónica (2019).</p> <p>Lígia Costa Pinto é doutorada em Economia pela Universidade da Carolina do Sul, EUA (1998), e Professora Associada com Agregação na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho. As suas áreas de investigação e docência são a Economia do Ambiente e dos Recursos Naturais. Como trabalhos mais relevantes no âmbito dos temas associados a questões de ambiente e vulnerabilidade, destaca-se uma publicação na área da percepção e valoração do risco de erosão costeiro no norte de Portugal, e várias outras sobre valoração da paisagem. Os resultados da investigação têm sido publicados em revistas científicas como sejam: Environment, Development and Sustainability, Biodiversity and Conservation, Journal of Environmental Managment, entre outras.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>ISBN:</strong><br>Versão impressa: 978-989-8956-42-2 / PDF: 978-989-8956-45-3 / ePub: 978-989-8956-43-9 / mobi: 978-989-8956-44-6</p> <p><strong>DOI:</strong><br><a href="https://doi.org/10.34619/l5ka-sssd">https://doi.org/10.34619/l5ka-sssd</a></p> <p>Depósito legal n.º 496953/22</p> 2022-11-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2022 Imprensa de História Contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/46 Entre o Império e a NATO 2023-11-29T16:37:38+00:00 Daniel Marcos daniel.marcos@ipri.pt <p><strong>Resumo:</strong><br />Este livro aborda a evolução das relações luso-americanas entre 1946 e 1961, tendo em atenção os dois aspetos que condicionaram a relação entre os dois países: o interesse norte-americano em dispor da base das Lajes nos Açores e o empenho do governo português em garantir o apoio de Washington para a manutenção da sua política colonial. Ao contrário do que a historiografia apontava como sendo um “período de ouro” no entendimento entre Lisboa e Washington, o livro demonstra que o clima de Guerra Fria e a internacionalização da questão colonial portuguesa condicionaram as relações entre os dois países. Sem nunca chegar a uma situação de rutura, a relação entre os dois países ficou sempre constrangida pelas evidentes diferenças de abordagem quanto à posição do Ocidente em face do mundo afro-asiático, com Portugal a interligar desde muito cedo a presença americana nos Açores com a necessidade norte-americana de, senão apoiar, fechar os olhos à manutenção da política colonial portuguesa.</p> <p> </p> <p><strong>Sobre o autor:</strong><br />Daniel Marcos é professor auxiliar no Departamento de Estudos Políticos da NOVA FCSH e investigador do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa (IPRI — NOVA). Doutorou-se em História Moderna e Contemporânea pelo Iscte-IUL e, desde então, tem investigado nas áreas de História e Relações Internacionais.</p> <p> </p> <p><strong>ISBN:</strong><br />Versão impressa: 978-989-8956-24-8 / PDF: 978-989-8956-27-9 / ePUB: 978-989-8956-25-5 / mobi: 978-989-8956-26-2</p> <p><strong>DOI:</strong><br />https://doi.org/10.34619/9egi-gs3q</p> <p>Depósito legal n.º 494 145/22</p> 2022-03-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2022 Imprensa de História Contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/54 História e Pós-Colonialismo 2023-11-30T16:32:18+00:00 Sanjay Seth s.seth@gold.ac.uk <p><strong>Resumo:</strong><br>Os ensaios reunidos neste livro interpelam assuntos tão diversos como as políticas educativas dos britânicos na Índia colonial ou a revolta camponesa de Naxalbari em 1967. O livro sugere que os conceitos e as categorias através das quais procuramos compreender o mundo nasceram no decurso da história moderna europeia e foram desenvolvidas para explicar esta história, nomeadamente para fazer sentido da transformação social e intelectual a que acabámos por chamar «modernidade». E porque tais conceitos e categorias, ao contrário do que tende a ser presumido pelas disciplinas que os empregam, não transcendem as suas particularidades históricas e culturais, precisamos de os submeter a uma crítica pós‐colonial. Esta crítica implica, não a rejeição da História e das Ciências Sociais, mas o dever de, ao praticarmos as nossas disciplinas e ao mobilizarmos os nossos conceitos e categorias, cultivarmos um elevado sentido de auto‐reflexividade.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Sobre o autor:</strong><br>Sanjay Seth é professor no Goldsmiths College, Londres. É autor, entre outros, de <em>Subject Lessons — The Western Education Of Colonial India</em> (Duke University Press, 2006) e <em>Beyond Reason — Postcolonial Theory and the Social Sciences</em> (Oxford University Press, 2020).</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>ISBN:</strong><br>Versão impressa: 978-989-8956-38-5 / PDF: 978-989-8956-41-5</p> <p><strong>DOI:</strong><br>https://doi.org/10.34619/wmsg-ryrm</p> <p>Depósito legal n.º 491825/21</p> 2022-02-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2022 Imprensa de História Contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/45 Assédio 2023-11-29T16:22:42+00:00 Ana Oliveira oliveira.anitac@gmail.com <p><strong>Resumo:</strong><br />O assédio constitui uma categoria que tem vindo a ganhar espaço no debate normativo contemporâneo, figurando nas agendas político-governamentais, no repertório do activismo social e na produção académico-científica. Neste livro, o assédio é encarado como um dispositivo de observação dos consensos e dos conflitos culturais que a função jurídica (laboral e penal), a presunção sobre o sujeito (homem ou mulher) e o estatuto da sexualidade colocam às teorias feministas e aos estudos sociais do direito. A autora procura demonstrar em que medida e em que termos a crescente densificação jurídica do assédio, ao invés de testemunhar uma lógica cumulativa e expansiva da aspiração anti-patriarcal, coloca em evidência os vícios e os paradoxos que percorrem o modo como se pensa, se prescreve e se tutela o campo da sexualidade, obrigando a um regresso crítico ao sujeito, à estrutura e ao direito enquanto objectos inacabados e constituintes da vida social.</p> <p> </p> <p><strong>Sobre a autora:</strong><br />Ana Oliveira (Fafe, 1983) é socióloga e investigadora no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. É doutorada em Estudos Feministas pela Universidade de Coimbra. Os seus interesses de investigação incluem o estatuto jurídico da sexualidade e os estudos sociais e culturais do direito.</p> <p> </p> <p><strong>ISBN:</strong><br />Versão impressa: 978-989-8956-32-3 / PDF: 978-989-8956-31-6 / ePUB: 978-989-8956-29-3 / mobi: 978-989-8956-33-0</p> <p><strong>DOI:</strong><br />https://doi.org/10.34619/bnyf-qpzs</p> <p>Depósito legal n.º 491824/21</p> 2022-02-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2022 Imprensa de História Contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/44 1961 sob o viés da imprensa 2023-11-29T15:35:42+00:00 Tânia Alves taniaa_a@hotmail.com <p><strong>Resumo:</strong><br />Em 1961, o assalto ao Santa Maria, a eclosão da guerra em Angola e a queda do Estado Português da Índia fizeram as primeiras páginas da imprensa mundial durante semanas a fio. Portugal e o regime do Estado Novo passaram a ser assiduamente notícia nos jornais estrangeiros. E contra a vontade de Salazar, o regime viu-se sujeito às constrições de uma sociedade dos media de massa e da sua capacidade de influência nos processos de simbolização e da formação de correntes de opinião. Assumindo que a imprensa é um ator político de primeiro plano na constituição do mundo social, cultural e político, este livro conduz-nos por um estudo de um amplo acervo de artigos saídos nos jornais portugueses, britânicos e franceses ao longo do annus horribilis de 1961, atento aos símbolos, à linguagem, à comunicação de massa, ao condicionamento psicológico, à diplomacia mediática e à guerra. Através de uma abordagem que combina a Sociologia, a História, as Ciências da Comunicação, os Estudos de Media e das Relações Internacionais, a autora examina as lutas políticas travadas pelo regime e contra o regime, num quadro internacional marcado por dinâmicas de descolonização e pela guerra fria. Privilegiando sempre a ação da imprensa na história política e a história política impelida pela força produtiva da imprensa.</p> <p> </p> <p><strong>Sobre a autora:</strong><br />Tânia Alves é doutorada em Sociologia pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. A sua investigação tem incidido sobre a relação entre os media e a queda do império colonial português. Em 2019, a sua tese de doutoramento, que serviu de base a este livro, foi distinguida com o Prémio Fernão Mendes Pinto, atribuído pela Associação das Universidades de Língua Portuguesa.</p> <p> </p> <p><strong>ISBN:</strong><br />Versão impressa: 978-989-8956-35-4 / PDF: 978-989-8956-37-8 / ePUB: 978-989-8956-34-7 / mobi: 978-989-8956-36-1</p> <p><strong>DOI:</strong><br />https://doi.org/10.34619/zlqi-8ok3</p> <p>Depósito legal n.º 496829/22</p> 2021-12-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2021 Imprensa de História Contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/47 “Grandiosos batuques” 2023-11-29T17:47:29+00:00 Matheus Serva Pereira matheusservapereira@gmail.com <p><strong>Resumo:</strong><br />O “batuque” possui uma história múltipla. O termo foi empregado para designar diferentes práticas musicais e tipos de performance produzidos por africanos ou afrodescendentes. Este livro investiga as formas como os “batuques” foram praticados e resignificados pelo colonialismo português em Lourenço Marques (atual Maputo) e no sul de Moçambique durante o período de 1890-1940.<br />As categorias criadas e implementadas pela ação colonial portuguesa não foram capazes de conter a multiplicidade das experiências e das práticas das populações africanas. Por meio de ferramentas teórico-metodológicas da História Social da Cultura, da história “vista de baixo” e da microhistória, os “batuques” são aqui configurados como objeto de investigação e janela privilegiada para analisar resistências, tensões e arranjos cotidianos daqueles que foram subalternizados pelo poder colonizador português na região.</p> <p> </p> <p><strong>Sobre o autor:</strong><br />Matheus Serva Pereira (Rio de Janeiro, 1985) é investigador no Instituto de Ciências Sociais, da Universidade de Lisboa. Doutor em História Social da África pela Universidade Estadual de Campinas, realiza pesquisas nas áreas da História Social, História da África e História de Moçambique no século XX.</p> <p> </p> <p><strong>ISBN:</strong><br />Versão impressa: 978‐989‐8956‐10‐1 / PDF: 978‐989‐8956‐13‐2 / ePUB: 978‐989‐8956‐11‐8 / mobi: 978‐989‐8956‐12‐5</p> <p><strong>DOI:</strong><br />https://doi.org/10.34619/06z3-w430</p> <p>Depósito legal n.º 472778/20</p> 2020-07-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2020 Imprensa de História Contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/53 Diamantes em Bruto 2023-11-30T16:23:28+00:00 Todd Cleveland todd.c.cleveland@gmail.com <p><strong>Resumo</strong>:</p> <p><em>Diamantes em Bruto&nbsp;</em>aborda as vidas dos trabalhadores africanos nas minas de diamantes de Angola, desde o início das atividades, em 1917, até à independência da colónia, em 1975. As minas eram propriedade da Companhia dos Diamantes de Angola – Diamang –, a qual teve privilégios exclusivos de exploração e de trabalho concedidos pelo governo colonial. Depois de um período inicial tumultuoso, as minas e os acampamentos da companhia conheceram um notável grau de estabilidade, em contraste com os conflitos laborais e étnicos que deflagraram em outras regiões do sul africano. Mesmo durante a guerra de independência de Angola (1961–1975), a zona de influência da Diamang continuou, comparativamente, imperturbável. Cleveland argumenta que este nível de tranquilidade foi fruto de três fatores: altos níveis de compromisso social e ocupacional, ou “profissionalismo”; o isolamento extremo das instalações mineiras; os esforços da Diamang para atrair e reter trabalhadores através de um paternalismo estratégico.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Autor</strong>:</p> <p>TODD CLEVELAND é professor de História na Universidade de Arkansas (EUA) e investiga sobre História de África e História do Colonialismo. Entre as várias publicações sobre o império colonial português, destacam-se&nbsp;<em>Sports in Africa, Past and Present&nbsp;</em>(2020),&nbsp;<em>Stones of Contention: A History of Africa’s Diamonds&nbsp;</em>(2014) e ainda, em português,&nbsp;<em>Seguindo a Bola: Migração de Jogadores de Futebol Africanos no Império Colonial Português, 1949-1975&nbsp;</em>(2021)<em>.</em></p> 2019-12-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2019 Imprensa de História Contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/50 O Império e a Constituição Colonial Portuguesa (1914-1974) 2023-11-30T15:27:09+00:00 António Duarte Silva antduartesilva@gmail.com <p><strong>Resumo:</strong><br>Só no século XX surgiu a (chamada) constituição colonial portuguesa, em sentido material e formal. Também só então o Império e o direito colonial português, enquanto exercício de poder, obedeceram a teorização política. Este livro aborda essa constituição colonial, vigente nas oito colónias que, no Terceiro Império português, formavam um todo único e homogéneo. As suas matérias fundamentais eram duas: a organização do poder colonial e o estatuto dos indígenas. Regulando dominação e submissão, larga parte do direito colonial (ultramarino) não tinha carácter formal ou rigidez de lei constitucional, antes estava na legislação ordinária, sobretudo administrativa. Na análise desta constituição colonial, este livro descortina quatro grandes períodos que se sucederam desde a Primeira República à Lei da Descolonização de 1974.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Sobre o autor:</strong><br>António Duarte Silva (Arouca, 1944) é investigador do Instituto de História Contemporânea (NOVA FCSH). Foi director de serviços do Tribunal Constitucional, professor na FCSH e escreveu várias obras sobre história e direito colonial, nomeadamente <em>Invenção e Construção da Guiné-Bissau</em> (Almedina, 2010).</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>ISBN:</strong><br>Versão impressa: 978-989-98388-9-5 / PDF: 978-989-8956-06-4 / ePUB: 978-989-8956-04-0 / mobi: 978-989-8956-05-7</p> <p><strong>DOI:<br></strong>https://doi.org/10.34619/m2tx-gk48<strong><br></strong></p> <p>Depósito legal n.º 462336/19</p> 2019-11-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2019 Imprensa de História Contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/49 Uma dramaturgia da violência 2023-11-30T15:07:02+00:00 Daniel Ribas ribas.daniel@gmail.com <p><strong>Resumo:</strong><br>Este livro pretende analisar a obra de João Canijo e a sua relação com as representações da identidade nacional. Para isso, propõe uma revisão bibliográfica sobre a identidade cultural portuguesa, em diversas dimensões (histórica, literária e antropológica), ressaltando, sobretudo, a importância da ideologia salazarista e a tensão identitária do momento contemporâneo. Na segunda parte, o livro ensaia uma análise a oito longas-metragens do realizador, propondo a ideia de uma dramaturgia da violência, através de um exercício intertextual com a tragédia grega e o melodrama cinematográfico, que pretende dar conta de um imaginário português contemporâneo. Nesse sentido, argumenta-se a importância de conceitos como a não-inscrição, de José Gil, ou o recalcado, de Eduardo Lourenço. Num último momento, esta análise percorre o debate do realismo no cinema, através do prisma das mudanças contemporâneas sugeridas pela obra do cineasta, em que se destaca uma hibridez entre elementos ficcionais e documentais.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Sobre o autor:</strong><br>Daniel Ribas (Porto, 1978) é investigador, programador e crítico de cinema. Professor auxiliar Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, é membro da direção do CITAR – Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes e editor do CITAR Journal. É, ainda, programador do Porto/Post/Doc: Film &amp; Media Festival – do qual foi membro da Direção Artística entre 2016 e 2018 – e do Curtas Vila do Conde. Doutor em Estudos Culturais pelas Universidades de Aveiro e do Minho, escreveu diversos artigos e capítulos de livros sobre cinema português, cinema contemporâneo e documentário.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>ISBN:</strong><br>Versão impressa: 978-989-8956-00-2 / PDF: 978-989-8956-09-5 / ePUB: 978-989-8956-07-1 / mobi: 978-989-8956-08-8</p> <p><strong>DOI</strong>:<br>https://doi.org/10.34619/0aer-e680</p> <p>Depósito legal n.º 456391/19</p> 2019-06-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2019 Imprensa de História Contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/48 O processo civilizacional da tourada 2023-11-29T17:55:38+00:00 Fernando Ampudia de Haro fernando.ampudia@universidadeeuropeia.pt <p><strong>Resumo:</strong><br />Este livro desafia a sabedoria convencional acerca das corridas de touros. Com uma abordagem inovadora, a partir da obra de Norbert Elias, defende que a tourada é o resultado da interação entre as transformações da sociedade e as decisões que visam criar regras sobre a lide do touro. No decurso da história, a corrida de touros civilizou-se, ou seja, pacificou-se, no sentido em que foi aumentando o nível de autocontrolo na conduta e nas emoções quer dos toureiros quer do público. Tal não significa que a violência tenha desaparecido, mas sim que adquiriu novas faces e contornos. Este percurso histórico, desde o século xv até à atualidade, é reconstruído nestas páginas analisando a corrida de touros em Portugal através do prisma da regulação da violência, da sua exposição pública e da sua relação com os padrões de comportamento e de sensibilidade da população.</p> <p> </p> <p><strong>Sobre o autor:</strong><br />Fernando Ampudia de Haro é professor na Universidade Europeia, em Lisboa. Doutorado em Sociologia pela Universidade Complutense de Madrid, é investigador no CIES-IUL e tem publicado na área da sociologia histórica, nomeadamente <em>Las bridas de la conducta: una aproximación al proceso civilizatorio español</em> (2006).</p> <p> </p> <p><strong>ISBN:</strong><br />Versão impressa: 978-989-8956-15-6 / PDF: 978-989-8956-18-7 / ePUB: 978-989-8956-16-3 / mobi: 978-989-8956-17-0</p> <p><strong>DOI:</strong><br />https://doi.org/10.34619/559t-1z03</p> <p>Depósito legal n.º 469847/20</p> 2019-04-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2019 Imprensa de História Contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ihc/catalog/book/51 “A Banca ao Serviço do Povo” 2023-11-30T15:48:23+00:00 Ricardo Noronha ricardonoronha@fcsh.unl.pt <p><strong>Resumo:</strong><br>Este livro ocupa-se da nacionalização da banca no contexto do processo revolucionário português de 1974-75. Baseado num vasto acervo de fontes documentais e inspirado num conjunto de ferramentas teóricas desenvolvidas por Mario Tronti, Walter Benjamin e Michel Foucault, o seu ponto de partida é uma interrogação incontornável: por que razão uma medida que não constava do Programa do Movimento das Forças Armadas e assumia implicações tão consideráveis, a curto e a longo prazo, obteve um apoio suficientemente alargado para ser inscrita na Constituição da República enquanto uma conquista irreversível da classe trabalhadora? A resposta ensaiada ao longo destas páginas estabelece uma articulação entre conflitos sociais e economia política, identificando-a enquanto o centro de gravidade do processo que conduziria à nacionalização da banca.<span id="more-126"></span><br>Nesse sentido, analisa o modo como as lutas sociais contribuíram para um processo de radicalização cumulativa iniciado no final do Estado Novo, que ganharia intensidade crescente ao longo do processo revolucionário. Simultaneamente, tenta compreender por que razão o diagnóstico da situação económica contribuiu para polarizar o combate político, cartografando as linhas de força de um debate que conheceu sucessivas declinações e abrangeu aspetos tão diversos como a inflação, a legislação laboral ou as relações de propriedade. Num contexto de crise económica e revolucionária, o setor bancário converteu-se num ponto crítico da relação entre trabalho e capital: a concessão de crédito assumiria uma importância decisiva após o 25 de Abril, com os sindicatos a atribuir aos banqueiros propósitos de desestabilização associados à prática de “sabotagem económica”; na sequência da nacionalização do setor, por sua vez, governantes, gestores e sindicalistas propuseram-se colocar “a banca ao serviço do povo”, no contexto de uma breve experiência de “transição socialista” cujo eco se faria sentir no texto da Constituição da República. O caso da banca revela-se assim uma chave interpretativa privilegiada para identificar o elenco de problemas e o horizonte de possibilidades que dominou a conjuntura histórica a seguir ao 25 de Abril. Este livro propõe-se contribuir para o amadurecimento do campo historiográfico dedicado à interpretação do processo revolucionário de 1975-75, estabelecendo um diálogo crítico com os trabalhos de investigação produzidos acerca do tema ao longo dos últimos anos.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Recensões:</strong></p> <ul> <li><a href="https://journals.openedition.org/lerhistoria/7028?fbclid=IwAR1axHDqrvslTzcIOgQf_dUoAyt8kaNd6ClHLzqd39DOdWZ4P8h8IG5BlH0"><em>Ler História</em></a> (N.º 76, 2020), por Luís Aguiar Santos</li> <li><a href="http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/n231_a10.pdf" target="_blank" rel="noopener noreferrer"><em>Análise Social</em></a> (N.º 231, 2019), por José Nuno Matos (PDF)</li> <li><a href="https://imprensa.ihc.fcsh.unl.pt/wp-content/uploads/sites/52/2019/08/NoronhaR_SearaNova_2019.pdf" target="_blank" rel="noopener noreferrer"><em>Seara Nova</em></a> (N.º1747, 2019), por Victor Louro (PDF)</li> </ul> <p>&nbsp;</p> <p><strong>ISBN:</strong><br>Versão impressa: 978-989-98388-8-8 / PDF: 978-989-8956-03-3 / eEpub: 978-989-8956-01-9 / mobi: 978-989-8956-02-6</p> <p><strong>DOI:</strong><br>https://doi.org/10.34619/qma8-yr48</p> 2018-11-01T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2018 Imprensa de História Contemporânea