Edições IELT https://livros.fcsh.unl.pt/ielt pt-PT Edições IELT Contos Pouco Exemplares https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/86 <p>Livro de contos que resultaram de vários cursos de Escrita Criativa na&nbsp;NOVA&nbsp;FCSH, apoiados pelo IELT, ao longo dos últimos anos. Alguns dos alunos que criaram trabalhos excepcionais estão aqui reunidos.</p> João Rafael Gomes Direitos de Autor (c) 2013 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-01 2023-01-01 Ropicapnefma https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/72 <p><em>Ropicapnefma</em>, ou&nbsp;<em>Mercadoria Espiritual</em>, é um diálogo escrito no século XVI pelo humanista João de Barros. Quatro personagens fictícias – Razão, Tempo, Vontade e Entendimento – encontram-se na fronteira entre este mundo e o pós-morte e participam de uma discussão sobre os princípios fundamentais da fé cristã e católica. Esta edição moderna apresenta o texto transcrito segundo as normas da coleção Diálogos Portugueses do IELT (Instituto de Estudos de Literatura e Tradição) e acompanhado de estudo crítico, glossário e índice de nomes próprios.</p> João de Barros Natália Albino Pires Roberto Carmo Antunes Teresa Castro Direitos de Autor (c) 2023 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-01-01 2023-01-01 Imaginários do mar: uma antologia crítica: o mar ilustrado Vol. III https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/85 <p>Cruzando registos, fontes e metodologias provenientes de diversos territórios disciplinares das&nbsp;ciências sociais e humanas, a obra reúne – no espaço simultaneamente uno, heterogéneo e&nbsp;pluridimensional da antologia – documentos textuais e iconográficos, artes plásticas, arquivos&nbsp;fotográficos e estudos críticos que visam mapear os elementos constitutivo de um imaginário&nbsp;marítimo atlântico entre a Idade Média e a época contemporânea.&nbsp;Este&nbsp;volume dá continuidade a dois volumes já publicados (Vol. I – ISBN: 978-989-8968-04-3;&nbsp;Vol. II – ISBN: 978-989-8968-08-1), dando ênfase, através da temática «O mar ilustrado», à&nbsp;relação dialógica entre texto e imagem.</p> Carlos Clamote Carreto Luís Sousa Martins Direitos de Autor (c) 2022 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2022-01-01 2022-01-01 Imaginários do mar: uma antologia crítica. Vol. II https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/83 <p>Cruzando registos, fontes e metodologias provenientes de diversos territórios disciplinares das ciências sociais e humanas, a obra reúne – no espaço simultaneamente uno, heterogéneo e pluridimensional da antologia – documentos textuais e iconográficos, artes plásticas, arquivos fotográficos e estudos críticos que visam mapear os elementos constitutivo de um imaginário marítimo atlântico entre a Idade Média e a época contemporânea. Esta volume dá continuidade a um primeiro volume já publicado (ISBN: 978-989-8968-04-3).</p> Carlos Clamote Carreto Luís Sousa Martins Direitos de Autor (c) 2021 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2021-01-01 2021-01-01 Primeira Atualização ao Catálogo dos Contos Tradicionais Portugueses (com as versões análogas dos países lusófonos) https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/76 <p>A <em>Primeira Atualização ao Catálogo dos Contos Tradicionais Portugueses</em> aumenta o inventário bibliográfico dos contos de tradição oral existentes em Portugal e as versões análogas dos países lusófonos, nomeadamente do Brasil. As versões dos contos referenciadas a partir de cento e dezassete obras são classificadas e descritas por conto-tipo e agrupadas por categorias (sub-géneros). O volume oferece ainda dois índices remissivos: um de concelhos portugueses e outro de novos tipos encontrados.</p> Paulo Jorge Correia Teresa Araújo Direitos de Autor (c) 2024 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2021-01-01 2021-01-01 Imaginaire, physique et neurosciences. Essais en hommage à Helder Godinho https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/84 <p>Da função dos neurónios-espelho à história das teorias e das representações do cérebro entre a Antiguidade Clássica e o século XXI, passando pela física quântica e as neurociências, a obra restabelece o diálogo interrompido entre as Humanidades e as Ciências Exatas. Neste sentido, convida-nos a reformular os pressupostos teóricos e hermenêuticos com que abordamos a obra de arte através de uma conceção profundamente renovada, tanto do ponto de vista metodológico como epistemológico, das ciências do imaginário.</p> Joël Thomas Carlos Clamote Carreto Direitos de Autor (c) 2021 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2021-01-01 2021-01-01 Contra a Literatura. Programas (e Metas) na Escola https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/82 <p>Obra colectiva de análise ao estado do ensino da literatura no ensino básico e secundário, com especial atenção à ideia de educação literária, ao papel do professor e aos manuais.</p> Abel Barros Baptista Gustavo Rubim Joana Meirim Sara Almeida Leite Direitos de Autor (c) 2021 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2021-01-01 2021-01-01 Imaginários do mar: uma antologia crítica. Vol. I https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/81 <p>Cruzando registos, fontes e metodologias provenientes de diversos territórios disciplinares das ciências sociais e humanas, a obra reúne – no espaço simultaneamente uno, heterogéneo e pluridimensional da antologia – documentos textuais e iconográficos, artes plásticas, vídeos, arquivos fotográficos e estudos críticos que visam mapear os elementos constitutivo de um imaginário marítimo atlântico entre a Idade Média e a época contemporânea.</p> Carlos Clamote Carreto Joana Gaspar Freitas Clara Maria Laranjeira Sarmento Santos Luís Sousa Martins Direitos de Autor (c) 2020 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2020-01-01 2020-01-01 As mãos precárias. Estudos sobre Raduan Nassar https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/80 <p>A obra reúne sete ensaios que procuram sondar e questionar a singular e inquietante escrita narrativa de Raduan Nassar e o seu lugar ímpar no vasto território das letras portuguesas contemporâneas.</p> Carlos Clamote Carreto Madalena Vaz Pinto Direitos de Autor (c) 2020 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2020-01-01 2020-01-01 Viejos son, pero no cansan: Novos estudos sobre o romanceiro https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/73 <p>O presente volume de estudos sobre o romanceiro espelha a renovação de abordagens académicas que o V Congresso Internacional do Romanceiro —acolhido pela Universidade de Coimbra entre 22 e 24 de junho de 2017, numa coorganização da Fundación Ramón Menéndez Pidal e do Centro de Literatura Portuguesa (CLP) daquela universidade portuguesa— proporcionou a este campo de estudos. Tratou-se de um encontro científico cujo balanço se reflete neste livro parcialmente, já que a publicação acolhe alguns estudos que extrapolam os trabalhos apresentados naquela ocasião.</p> Sandra Boto Jesús Antonio Cid Pere Ferré Direitos de Autor (c) 2024 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2020-01-01 2020-01-01 Romances Tradicionais do Distrito de Bragança https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/74 <p>Este livro reúne as versões inéditas de romances tradicionais que foram recolhidas por José Joaquim Dias Marques no distrito de Bragança (nos meses de Agosto e Setembro de 1980-1982 e 1987) e transcritas recentemente por Ana Sirgado, a partir da digitalização a que procedeu do registo áudio da recitação popular. Além dos poemas, o volume inclui a apresentação crítica e a história do acervo, realizadas pelos coletor e editora das composições.</p> José Joaquim Dias Marques Ana Sirgado Teresa Araújo Direitos de Autor (c) 2019 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2019-01-01 2019-01-01 O Conto Tradicional Português no Séc. XXI: versões recolhidas por estudantes da Universidade do Algarve https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/75 <p>Este livro reúne 608 versões inéditas de contos tradicionais portugueses conservadas no Centro de Estudos Ataíde Oliveira (CEAO) da Universidade do Algarve, que foram recolhidas por alunos desta Universidade, entre 2003 e 2017, e transcritas a partir de registos áudio e vídeo. As composições narrativas são precedidas pelo estudo crítico da coleção, realizado pelo editor das composições e um prefácio do coordenador do CEAO.</p> J. J. Dias Marques Paulo Jorge Correia Teresa Araújo Direitos de Autor (c) 2019 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2019-01-01 2019-01-01 O Jogo do Mundo. Ensaios sobre o Imaginário lúdico https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/79 <p>Partindo de uma abordagem multidisciplinar, o volume tem por base a questionação do jogo no âmbito dos Estudos sobre o Imaginário.&nbsp;Os vários contributos que compõem o livro refletem sobre a noção de jogo nas suas múltiplas valências (manifestação cultural, imaginário lúdico, espaço relacional, manifestação da ordem, projeção lógica, sistema de regras, relação com o Real, com o Outro, com o Cosmos…) e com base em distintas áreas disciplinares (Psicanálise, Antropologia, Sociologia, Estudos Literários, Matemática, Filosofia).</p> Margarida Santos Alpalhão Carlos Clamote Carreto Isabel Barros Dias Direitos de Autor (c) 2017 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2017-01-01 2017-01-01 Relatos de Criação, de Fundação e de Instalação: História, Mitos e Poéticas / Relatos de Creación, de Fundación y de Instalación: Historia, Mitos y Poéticas https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/78 <p><em>Relatos de Criação, de Fundação e de Instalação: História, Mitos e Poéticas</em>&nbsp;é um livro coletivo que congrega um conjunto de artigos sobre mitos de Criação, de Fundação e de Instalação, incidindo sobre uma grande variedade textual, desde a Bíblia ao romance contemporâneo, passando pela literatura tradicional.&nbsp;Apresenta-se como mais um anel de uma cadeia, entre os milhares que o precederam e os muitos mais que se encontram em gestação, ou que o futuro nos trará, sobre a preocupação que os cientistas (se é que se pode aplicar o termo a filólogos e historiadores) do presente sentem pelo mito. Trata-se de um livro variado, poliédrico, com tantos núcleos e arestas como interesses diferentes e mesmo divergentes têm os seus autores. Trata-se igualmente de um livro coerente, compacto, unido por inquietações que reconhecem também, no ponto focal do mítico, o que têm em comum.</p> Isabel Barros Dias Arsenio Dacosta José Manuel Pedrosa Direitos de Autor (c) 2017 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2017-01-01 2017-01-01 Diálogo de Robim e do Teólogo https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/71 <p>A edição crítica e o estudo deste diálogo medieval português permite conhecer melhor as ligações do exemplar português com as suas fontes e os seus congéneres em outras línguas, além de o relacionar com a escola do Mosteiro de Alcobaça, de onde é oriundo.</p> Irene Freire Nunes Margarida Santos Alpalhão Direitos de Autor (c) 2016 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2016-01-01 2016-01-01 Zooficções https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/77 <p><em>Zooficções</em>&nbsp;é uma coletânea de breves ensaios muito devedores das postulações teóricas e filosóficas dos Animal Studies e que visam delinear uma cartografia crítica das representações do animal (humano e não humano) na narrativa portuguesa dos séculos XX e XXI.</p> Márcia Neves Direitos de Autor (c) 2016 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2016-01-01 2016-01-01 Diálogos ou Colóquios https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/70 <p>Edição dos diálogos de Francisco de Morais com base em manuscritos que transmitem uma versão prévia à ação da censura inquisitorial que a obra sofreu e que marcou toda a sua subsequente tradição impressa. Os três diálogos ou colóquios editados apresentam debates que opõem 1) um Fidalgo e um Escudeiro; 2) um Doutor e um Cavaleiro e 3) uma Regateira e um Moço de Estribeira. Trata-se de situações bastante diferentes entre si, coincidindo, no entanto, no facto de transmitirem quadros da vida quinhentista e de debaterem questões sociais e políticas importantes no momento. A edição é precedida por uma introdução que considera a obra nas suas várias vertentes (das características dos testemunhos existentes, ao seu conteúdo e às manipulações da censura), e que reflete sobre as suas vertentes mais complexas.</p> Isabel Barros Dias Ana Sofia Laranjinha Margarida Santos Alpalhão Direitos de Autor (c) 2024 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2016-01-01 2016-01-01 Paisagens Literárias e Percursos do Fado https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/69 <p>Os artigos reunidos neste volume aprofundam um conjunto de comunicações apresentadas no colóquio com o mesmo nome, realizado no Museu do Fado em Abril de 2014. Neles se analisa a presença de Lisboa nas letras do fado ao longo da história da canção, os locais de encontro lisboetas retratados na literatura portuguesa da segunda metade do século XIX e a construção de percursos poéticos como mediação entre os cidadãos e o património imaterial da cidade, tomando para exemplo a lírica fadista.</p> Ana Isabel Queiroz Direitos de Autor (c) 2014 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2014-01-01 2014-01-01 Eco de Dias Submersos – Uma Leitura de Rio Homem de André Gago https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/68 <p>Em&nbsp;<em>Rio Homem</em>&nbsp;de André Gago, o destino pessoal de renúncia e exílio de um indivíduo (foragido da Guerra Civil de Espanha) surge entrelaçado com o destino de uma idílica comunidade em vias de extinção (Vilarinho das Furnas). O arco temporal da narrativa está compreendido entre o árduo período de fuga de Rogelio e o seu (involuntário) suicídio no início da década de setenta (coincidente com a submersão de Vilarinho). A narrativa é entrecortada por momentos de contextualização da conjuntura histórica e política, nacional e internacional. Vilarinho das Furnas surge como um reduto emblemático de resistência individual e coletiva a um processo de modernização niveladora. Além de ser um oásis humano, por via da mencionada personagem principal, Vilarinho emerge como um protótipo arcaico de uma comunidade utópica em época de retraimento da vanguarda política. No romance, o sentimento nostálgico por lugares condenados a uma irreversível desaparição – atingidos pela degradação e delapidação do ambiente, biológico e histórico-cultural – não deixa de ser acompanhado, aqui e ali, por um fascínio pela magnitude absoluta das forças da natureza e por um fascínio mitigado (tingido de terror) diante da magnitude relativa das forças de modernização.</p> Carlos Augusto Ribeiro Direitos de Autor (c) 2024 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2014-01-01 2014-01-01 Vozes Transmontanas na Paisagem. Paisagens de pedra e água na poesia de A. M. Pires Cabral https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/66 <p>A paisagem na poesia de A. M. Pires Cabral (Chacim, 1941) traduz o encontro do homem e do poeta com a região de Trás-os-Montes. No entanto, a paisagem, tal como é entendida nesta reflexão, não pertence apenas ao domínio daquilo que é geográfico, físico, exterior; pelo contrário, a paisagem representada nos poemas de A. M. Pires Cabral é entendida como uma inscrição da intimidade, das convicções mais profundas e dos princípios mais enraizados no espírito do poeta. Na primavera de 2012, e no âmbito do projeto Atlas Literário de Portugal Continental, José Barbieri realizou um vídeo sobre as paisagens essenciais de A. M. Pires Cabral, em particular sobre os lugares que, ilustrando um&nbsp; percurso geográfico, representam, também, um itinerário poético. Assim, o vídeo é constituído por imagens e poemas filmados em Alvites, Serra de Bornes, Alvão e Douro. Na sua generalidade, este trabalho encontra em<em>&nbsp;O Livro dos Lugares e Outros Poemas</em>&nbsp;(1999) a sua principal matriz. É igualmente objetivo sublinhar-se o modo como uma leitura atenta dos poemas de A. M. Pires Cabral resulta numa redescoberta do(s) sentido(s) do(s) lugar(es), algo que, segundo Luisa Bonesio, se torna imperativo no mundo globalizado atual, “no qual as diferenças culturais e a rugosidade natural [são] anuladas numa superfície lisa e contínua” (Bonesio 203). Assim, neste trabalho defende-se que os lugares representados na poesia de A. M. Pires Cabral são a imagem de reentrâncias e vincos pessoais e poéticos de uma paisagem há muito definida sobretudo pela aspereza, isolamento e solidez.</p> Isabel Fernandes Alves Direitos de Autor (c) 2013 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2013-01-01 2013-01-01 Sofrimento, resistência e luta. Ressonâncias na Literatura Portuguesa do século XX https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/67 <p><em>Sofrimento, resistência e luta. Ressonâncias na Literatura Portuguesa do século XX</em>&nbsp;responde ao desafio lançado ao projeto&nbsp;<a href="http://www.paisagensliteararias.%20ielt.org/">Atlas das Paisagens Literárias de Portugal Continental</a> pela comissão científica do I Congresso sobre os Movimentos Sociais e Operários, realizado na NOVA FCSH, em março de 2012. Os textos que agora se publicam são reflexões que tiveram neste evento uma apresentação preliminar, preparada coletivamente pelas autoras. Em conjunto, selecionaram um corpus literário constituído por 11 romances do século XX, tomados como exemplos. São obras que reportam a momentos da História Contemporânea, desde a crise da Monarquia até à Revolução do 25 de abril de 1974 (Figura 1), incluídas na denominada literatura de intenção social – expressão usada por Urbano Tavares Rodrigues (1981) para caracterizar Ferreira de Castro -, neo-realista – período datado entre 1935 e 1950 por Alexandre Pinheiro Torres (2002), embora outros se refiram ao seu prolongamento para décadas mais recentes -, e de realismo ético – como Vitor Viçoso (2011) classifica a obra de José Rodrigues Miguéis. Estas obras distinguem-se do romance rural e do romance de costumes, produzidos anteriormente sob a influência do naturalismo e do realismo, pela integração de «um etnografismo emancipador», onde «o mito edénico» é contrariado (Viçoso 2009, 16).</p> Ana Isabel Queiroz Fernanda Cunha Isabel Vasconcelos Ferreira Direitos de Autor (c) 2024 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2013-01-01 2013-01-01 Vozes Transmontanas na Paisagem. “Eu sou como um fragão da minha terra”. O poeta e a paisagem https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/65 <p>“Eu sou como um fragão da minha terra…” comporta duas partes centrais, intituladas: “Elogio do Homem e do Poeta” e “A Paisagem na Obra Poética de Manuel Vaz de Carvalho”, antecedidas por um “Preâmbulo”, no qual se mencionam circunstâncias que motivaram a realização do e-book e uma “Biografia Breve” do escritor. A obra poética de MVC é marcada pela autenticidade e pelos afetos. Os seus livros mais emblemáticos – “Poemas do Solstício”, “Visão Alvânica” e “Poemas do Afélio” – retratam vivências do quotidiano do poeta, um&nbsp;<em>espaço-paisagem</em>&nbsp;pluri-sensorial, como definido pelas correntes fenomenológicas da Geografia Cultural. Nesse espaço poético, MVC deixa transparecer uma dimensão ética muito forte, expressa no amor à família (pais, mulher e filhos), aos amigos e conterrâneos, de todas as classes sociais, com os quais prezava o convívio. Acrescem poemas inerentes à profissão de advogado, a música e a caça, seus hobbies prediletos, os lugares e às paisagens, em particular: a serra do Alvão, Cerva, sua terra natal, e o lugar da Timpeira, morada da casa da família, em Vila Real. A obra poética de MVC expressa também um forte compromisso ambiental e cívico, testemunhado em temas como a problemática da seca, a gestão dos baldios, o êxodo rural e abandono dos campos, o flagelo dos incêndios. É singular na obra poética de MVC o cuidado do autor em localizar e descrever os lugares poetados. Se houve quem alcunhasse MVC de Poeta-Caçador (Revista Calibre 12, 1994), é igualmente aplicável o epíteto de Poeta-Geógrafo.</p> Ana Lavrador Direitos de Autor (c) 2013 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2013-01-01 2013-01-01 Lisboa nas narrativas. Olhares exteriores sobre a cidade antiga e contemporânea https://livros.fcsh.unl.pt/ielt/catalog/book/64 <p>Reúne-se um conjunto de 12 textos sobre Lisboa: 11 ensaios e um conto. Estes partem de representações literárias produzidas por escritores estrangeiros, mas também de afinidades disciplinares e da experiência própria da paisagem da cidade, deixadas transparecer pelos que os assinam. A reflexão que lhes serviu de elo e catalisador gerou-se na oficina internacional “Lisboa nas narrativas: olhares do exterior sobre a cidade antiga e contemporânea” realizada em Lisboa, no Palácio Belmonte e na Livraria Fabula Urbis, entre 1 e 8 de fevereiro de 2012. Aí, participantes de diferentes áreas académicas analisaram conjuntamente o passado, o presente e o futuro da paisagem de Lisboa, equacionando dimensões geográficas, históricas, antropológicas, arquitectónicas, económicas, ecológicas e artísticas. Apresentam-se agora os resultados, explorando o imaginário sobre Lisboa e as respectivas geografias literárias, um manancial de imagens, ideias e conhecimentos que contribuem para gerar novas narrativas, visando a sua gestão. Em termos académicos, a oficina teve enquadramento no projeto <a href="http://paisagensliterarias.ielt.org/">Atlas das Paisagens Literárias de Portugal Continental</a>, coordenado pelo IELT – NOVA FCSH, cujo objetivo principal assenta na ligação entre a literatura e o território, valorizando-os mutuamente.</p> Ana Isabel Queiroz Direitos de Autor (c) 2012 Edições IELT https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2012-01-01 2012-01-01